terça-feira, 12 de outubro de 2010

Tropa de Elite: um filme osso duro de roer!

O enredo de Tropa de Elite 2 poderia ser contado sem as cenas de sangue, tortura e corpos cremados, mas como encher as salas de cinema sem a atração da violência? Mais Norte-Americano do que nunca, o filme mostra que o Brasil tem assunto de sobra para o cinema de ação, mas a velocidade e os planos ainda são emprestados do “país de cima”.

Mas preciso reconhecer: o filme cresce com os conflitos pessoais do Capitão Nascimento, interpretado brilhantemente por Wagner Moura, e o roteiro deste novo filme traz um toque de suspense à trama, que faltou em Tropa de Elite 1, com o jogo de interesses, corrupção e politicagem que fez surgir e crescer as milícias no Rio de Janeiro.

O filme foi guardado como um tesouro: o diretor José Padilha afirma que deixou os originais num banco que exigiu que a equipe do filme não revelasse onde o filme foi “depositado” por medo de assalto. Mais valioso do que dinheiro, Tropa contribui para a popularização do cinema brasileiro. Ouvi várias pessoas, que não costumam ir ao cinema, e assistiram Tropa 1 em DVD pirata, afirmarem que desta vez iriam assistir ao filme na telona. O que posso garantir para elas é que, se é de sangue, violência e ação que gostam, diversão é o que não vai faltar!

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