sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Pleasantville - Todas as cores do pensamento

Em Pleasantville o breackfast nunca atrasa, as pessoas são sempre gentis e o time de basquete nunca perde. Ninguém tem motivo para mudar as coisas, está tudo tão perfeito. Além do mais, para as pessoas do seriado da década de 1950, ao fim da última rua voltamos ao seu começo.

O filme da década de 1990, Pleasantville – A Vida em Preto e Branco, conta a história de um paraíso perfeito e sem cores. Até que dois irmãos usam um controle remoto com poderes mágicos e entram no antigo seriado de televisão chamado Pleasantville. David (Tobey Maguire) era um fã da história e sabia exatamente o que fazer para que tudo acontecesse como o esperado, mas Jennifer (Reese Whisterpoon) não estava comprometida em mudar para que Pleasantville permanecesse como era.

Jennifer, agora Mary Sue, queria se divertir e encontrou no lindo capitão do time de basquete um brinquedo ideal. Assim, a cidade conheceu o desejo e, com ele, o vermelho de uma rosa. Aos poucos, as pessoas que ousavam ser únicas começaram a ganhar cores, ter pensamentos autênticos e sentir desejos.

Por mais que os “governantes” da ordem proibissem as cores, é impossível voltar a ser apenas um espectador da sua própria vida quando se descobre poder ser autor. Quanto mais colorida, mais complexa e contraditória a cidade ficava. Mesmo os censores do "estilo agradável de vida" foram tocados pelas mudanças, mostrando como o pensamento é algo que não se pode governar.

Um comentário:

Alê Oliveira disse...

Estou discutindo este filme na aula de Teoria 2 e está sendo muito interessante. Os estudantes estão fazendo uma relação com o conceito de indústria cultural.