sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Quando nada é tudo

Os sonhos revelam nossos medos, nossos desejos, o nosso futuro ou não revelam nada? Uma coisa é certa: mesmo que acorde de um sonho que não lembro, um sentimento fica no ar, seja de angústia, de medo, de felicidade, de acolhimento...

Esta manhã, acordei com uma sensação gostosa, podia sentir o cheiro de maresia, a areia mole carinhar meus pés, a briga do sol e do vento que esquenta e esfria o corpo da gente.

Fica mais difícil entender a confusão da cidade depois de oito dias em Jeri. Nada faz sentido: o trânsito, a pressa, as distâncias, a semana cheia de trabalho e só um final de semana para todo o resto. Quanto mais coisas faço num dia mais parece perda de tempo continuar fazendo, principalmente depois de descobrir que fazer nada é exatamente tudo.

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